São Judas Tadeu é natural da Galiléia, na Palestina, sendo filho de Alfeu (também chamado Cleófas) e Maria, que era prima de Maria, Mãe de Jesus. O nome Judas deriva de Judá, que significa Fortíssimo e Celebérrimo.
Um ponto que merece destaque na vida de São Judas é o fato de ele ter sido um dos doze apóstolos, escolhidos pessoalmente por Jesus. Desta forma, ele presenciou muitos milagres realizados por Jesus, participou da instituição da eucaristia na última ceia, testemunhou a morte, ressurreição e ascensão do Senhor.
Este glorioso apóstolo de Jesus dedicou sua vida à evangelização. Foi incansável nesta tarefa, pregando o evangelho na Mesopotâmia, Pérsia, Arábia e Iduméia, convertendo muitas almas. Os pagãos, inconformados com a derrota, começaram a colocar o povo pagão contra os apóstolos, prendendo São Judas e São Simão e os levando ao templo do sol. No templo, São Judas disse ao povo: "Para que fiqueis sabendo que estes ídolos que vós adorais são falsos, deles sairão os demônios e os hão de quebrar". No mesmo instante, dois demônios hediondos quebraram todo o templo e desapareceram. Indignado, o povo atirou-se contra os apóstolos furiosamente.
Estes foram martirizados de forma cruel. Era um dia claro, quando de repente escureceu todo o céu, e uma horrível tempestade de trovões e raios caiu sobre a cidade, principalmente sobre o templo, matando muitos feiticeiros.
Devido ao seu martírio, São Judas Tadeu é representado em suas imagens segurando um livro, símbolo da palavra que anunciou, e uma machadinha (ou clava ou espada ou alabarda), o instrumento de seu martírio.
No Brasil, a devoção a este santo é relativamente recente. Surgiu no início deste século, alcançando, porém, popularidade muito grande. É invocado como o santo dos desesperados e aflitos, das causas sem solução ou perdidas. Sua festa litúrgica celebra-se, todos os anos, na provável data de sua morte: 28 de outubro de 70.